No Brasil, por influência do marxismo cultural, a maior parte das análises que se fazem, no meio acadêmico ou na mídia em geral, do conflito entre judeus e palestinos é a favor destes últimos.
Assim, a imagem que muitos de nós têm dos judeus é a de um bando de intrusos que vieram, do quinto dos infernos a partir de fins do XIX, para atormentar e tirar a doce e absoluta paz cultivada nas harmoniosas relações entre os membros de cada família, entre as famílias de cada clã, entre os clãs de cada tribo, e entre todas as tribos que habitavam a Palestina otomana.
Cultivando essa linha de raciocínio, no link http://www.outraspalavras.net/2011/09/30/palestina-e-israel-por-tras-da-cortina-de-fumaca/comment-page-1/#comment-10928 encontra-se o texto "Palestina e Israel por trás da cortina de fumaça", em que o autor Sérgio Storch, defensor e crente da divisão de Israel, afirma: "A criação do Estado Palestino é o caminho para ambos os lados poderem escapar disso e passarem a oferecer vida normal para seus cidadãos."
Diante do exposto, aqui registro aqui a minha descrença quanto à divisão e passo a explicá-la, como quem acredita na Bíblia como sendo a revelação da mensagem de Deus a todos os interessados.
A formação do Estado de Israel é cumprimento de uma promessa divina.
Em Ezequiel 36 diz:
24. Eu vos retirarei do meio das nações, eu vos reunirei de todos os lugares, e vos conduzirei ao vosso solo.
30. Farei abundar os frutos das árvores e a colheita dos campos, a fim de que não tenhais mais de sofrer entre as nações a vergonha da fome.
30. Farei abundar os frutos das árvores e a colheita dos campos, a fim de que não tenhais mais de sofrer entre as nações a vergonha da fome.
Talvez isso lhes explique a prosperidade de um lugar a respeito do qual se afirma:
“A Palestina Otomana era um ambiente duro, que nada se parecia com as planícies russas com as quais os imigrantes judeus estavam familiarizados. A Galileia era pantanosa, os morros rochosos, e o sul do país, o Negev, era um deserto. Para tornar as coisas ainda mais desafiadoras, a maioria dos primeiros colonos da Segunda Aliá não tinha experiência prévia com agricultura. As condições de saneamento também eram pobres. A malária era mais que um risco, era praticamente uma garantia. Juntamente com a malária, também havia o tifo e a cólera.”
O capítulo 37 do mesmo livro (Ezequiel) ainda afirma:
21. e tu dirás: eis o que diz o Senhor Javé: vou recolher os israelitas de entre as nações onde se acham dispersos; vou congregá-los de toda parte e trazê-los para a sua terra.
22. Farei com que, em sua terra, sobre as montanhas de Israel, não formem mais do que uma só nação, que não possuam mais do que um rei. Não mais existirá a divisão em dois povos e em dois reinos.
22. Farei com que, em sua terra, sobre as montanhas de Israel, não formem mais do que uma só nação, que não possuam mais do que um rei. Não mais existirá a divisão em dois povos e em dois reinos.
Tendo em vista que o versículo 21 já se cumpriu, não há que se ter dúvida quanto ao que diz o 22. Ou seja, o território israelense não será dividido entre um Estado judeu e outro palestino/árabe.
Você pode fazer uso do seu direito de duvidar dessas verdades, mas não tem poder para torná-las mentiras.
Mas isso tudo não é porque os judeus sejam bonzinhos, não! Pois sabemos que de inocente Israel não tem nada. E o próprio Deus deixou isso bem claro em Ezequiel 36:32, que diz "Não é por vós que faço isso - oráculo do Senhor Javé -, sabei-o bem. Tende vergonha, enrubescei-vos por causa de vosso comportamento, ó israelitas!"
Os feitos do Senhor em favor de Israel são o cumprimento de uma promessa feita a um cara conhecido como Abraão, há muito tempo atrás.
Mas isso é assunto para um outro post.
Abraço!